Crianças
tem o costume de querer tudo que veem pela frente. A frase “Mãe, eu quero isso ou
aquilo” é que os pais mais ouvem na infância de seus filhos. O interessante é
que os adultos não crescem com uma mentalidade diferente, que a essa altura assume o nome de
consumismo. Até os princípios do atual mundo capitalista e consumista tem
aumentado desequilibradamente a tendência da natureza humana de sempre querer
mais. Afinal, você já reparou que as pessoas querem tudo? – “Eu quero ter isso,
eu quero ter aquilo”. E quando não muito corajosas se contentam com o verbo “eu
queria”. Temos passado o tempo todo se desgastando em prol das coisas que ainda
não possuímos ou nem precisamos. E não é apenas um fruto de uma fragilidade de
particularidade do homem moderno como muitos especialistas dizem, mas está
enraizado na natureza humana desde seu princípio. Há mais de 2.000 anos atrás
Salomão escrevia “os olhos nunca fartam” (Provérbios 27:20) – E, de fato o
mundo moderno despertou ainda mais o coração do homem para essa correria em
busca do ter, querer e possuir cada vez mais – Além do mais, as condições de
hoje colocaram confiança nas pessoas para defender essa mentalidade. Mas, assim
como todas as coisas usadas em excesso, corresponder todos os pedidos do seu
coração pode ser perigoso – Principalmente se sua mente está mal treinada ou
fora de controle para dizer “Não” as vezes.
Portanto,
quando seu coração tem um desejo pode significar prazer saudável ou problemas à
vista.
Veja
a seguir, as principais mentalidades que o consumismo produziu ao longo dos últimos 100
anos
Eu
sou o que tenho e o que consumo – Se torna uma escravidão.
As
pessoas tem se deixado serem exploradas, porque de certa maneira estão
identificadas com aquilo. Sem perceber colocam seu valor nas coisas que possuem
ou compram.
Pessoas
gastando o dinheiro que não tem, para comprar coisas
que não precisam, para impressionar pessoas
que não gostam. Em busca de sua melhor versão para a sociedade aprovar, as pessoas tem feito absurdos apenas para garantir seu
lugar nessa disputa maluca por status.
Pessoas
tentando ser alguém que não são - É
uma espécie de ilusão ótica pessoal - e muitas vezes nos deparamos com a triste
realidade que o alvo conquistado era apenas mais uma coisa e não a coisa – Que
pelo menos na fantasia e imaginação seria algo que incrementaria a felicidade
disparadamente e não aconteceu. A verdade é que todos nós queremos, não algo a
ver com alguma coisa, mas algo para fazer” . E depois que o desejo é cumprido,
partimos para uma nova caçada – Quase nunca satisfeitos.
Por Davi Oliveira




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